Érico Hiller nasceu em Belo Horizonte (MG), mas adotou São Paulo como cidade para residir. Seu interesse pela fotografia despertou quando ele tinha entre 18 e 19 anos de idade, mas foi durante a Faculdade de Comunicação que realmente houve sua conexão com a fotografia de uma maneira mais intensa e definitiva.
Algum tempo depois, já com 26 anos de idade, decidiu trocar o emprego para se dedicar totalmente ao mundo da fotografia, já que tinha certeza de que gostaria de trilhar o caminho dos projetos documentais e publicar livros, nos quais pudesse contar suas histórias visuais. De certa forma, ele já praticava o chamado storytelling antes mesmo de existir essa denominação. Para Érico, aliás, não há meio melhor para se apreciar fotografias do que o livro, onde o próprio fotógrafo pode dispor as imagens da forma mais apropriada e adequada, considerando uma leitura mais lenta e uma apreensão mais calma por parte do leitor. Para ele, a fotografia impressa tem outro sabor.
Com o tempo, passou a viajar pelo Brasil e pelo mundo e desenvolveu seu olhar para fazer registros documentais cada vez mais precisos e sensíveis, em especial relacionados à temática ambiental e humanitária. Em 2008, realizou um longo ensaio documental sobre as tensões sociais em grandes cidades da Argentina, do Brasil, da China, Índia, México e Rússia. Entre 2011 e 2012 esteve no Ártico, na Tanzânia, na Etiópia, nas Maldivas e na Mata Atlântica retratando regiões ameaçadas. Essas expedições pelo mundo – Érico já esteve em mais de 50 países — propiciaram a publicação de três livros: Emergentes (2008), Ameaçados (2012) e A Jornada do Rinoceronte (2016). Neste mesmo ano, algumas de suas fotos compuseram a exposição Diários de Viagem, na Leica Gallery, em São Paulo. No Brasil, suas fotos já foram veiculadas nas revistas National Geographic, Marie Claire e Rolling Stone, entre outras publicações.
Érico participará da Conferência Internacional do Pixel Show. Ele sobe ao palco do auditório principal para abordar os bastidores da produção de seus últimos dois grandes projetos documentais, A JORNADA DO RINOCERONTE e A MARCHA DO SAL, que demandaram uma grande pesquisa e logística por diversos países. O processo criativo, dificuldades e curiosidades irão ilustrar a realidade do trabalho de um fotógrafo documental em campo.
Acesse o site do Pixel Show para garantir seu ingresso.